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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Não é doença...

O bizarro está de plantão. Plantão permanente.
Gente metida a boa não se constrange em passar aos outros seus comportamentos bizarros. Pensam que são originais, que são livres, que o que fazem é bom e até exemplar. São pobres bichos que não se dão conta de seus ridículos. É assim que hoje vivem multidões que nos cruzam pelo caminho, não raro, fazendo questão de eructar à nossa frente suas conquistas materiais. Coitados.
A garota tira as roupas íntimas com a maior naturalidade, sacode o que não deve na frente de todos ou em cima de uma passarela e nem aí para a vergonha ou ridículo. Não difere de um bicho em exposição. Enfim, ridículos e ridículos, mais das vezes a pretexto de modas e costumes habituais dos endinheirados, os piores, os mais "pobres".
Vim até aqui, leitora, porque fico tiririca quando ouço uma tolice, como, por exemplo, uma que acabei de ouvir num desses pobres programas de televisão da tarde. Uma mulher perguntava a uma "doutora" como falar de sexo com os filhos adolescentes e não parecer moralista. Essa palavra "moralista" me irrita quando a ouço de lábios estultos.
Aliás, toda vez que ouço essa leviandade, lembro do velho Rui Barbosa. Na Oração aos Moços, ele fez a inesquecível prédica, aquela que diz que "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".
Parece que nada mudou, as pessoas continuam constrangidas das virtudes, do ser moral, dá nisso que anda por aí. Pois bem, a tal mãe que não quer ser "moralista" diante dos filhos esquece que "moral" é um conjunto de ações e valores que organizam uma sociedade ou grupo, é um regimento especial de decências. É uma ética pessoal e coletiva. É viver dentro da lei, pronto. Nada feio, contagioso ou pernicioso à saúde, pelo contrário, a moral é o elixir da vida mentalmente saudável e socialmente a afastar pessoas da cadeia, do opróbrio.
Se a pergunta daquela mãe me tivesse sido feita, eu diria a ela:
— Senhora, fale diretamente aos seus filhos como a senhora foi direta ao fazê-los! Ou a senhora sentiu na hora algum constrangimento imoral...? Por acaso naquele momento a senhora foi imoral?
Muitos hoje andam sentindo vergonha do que é correto, Rui Barbosa já tinha dito isso, faz tempo. Quem for careta, moralista com os filhos, será bom pai, boa mãe. E dormirá em paz. Sem pesadelos

Um comentário:

  1. nao existe moral - geralmente as pessoas usam essa palavra para definir putaria o que nao tem nada a ver - moral é muito complicado - é voce nao beber e nem cheirar cocaina junto a seus filhos - é voce nao trair ou mentir...isso é foda no mundo de hoje - ai um bando de retardados ficam usando a palavra para definir besteiras...sexualidade: com o BBB mostrando a galera fudendo para o brasil todo e alimentando milhoes de punhetas - vivemos na hipocrisia e isto nós torna hipocritas. abraços

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