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quarta-feira, 27 de maio de 2009

O palavrão é agressão

Há quem diga que não é possível expressar-se adequadamente, em deteminadas situações, sem o emprego do palavrão. Por exemplo, ao dar uma martelada no próprio dedo ou ao sentir o impacto da porta do carro sobre o mesmo. É terrível. É muito difícil dizer apenas "ai". Quando isso acontece o palavrão surge num ápice de tempo, soberano, agressivo e mal humorado, como uma pedrada! E então, amaldiçoamos o momento, as circunstãncias e o próprio descuido.Mas, longe desses infelizes acontecimentos ou de situações momentãneas de contrariedade, não nos parece adequado o emprego desses termos. Nem mesmo nesses momentos de dor e repulsa, devemos aceitar essas manifestações agressivas. Observe que a grande maioria das pessoas que usam exageradamente o palavrão como forma de expressão, são pessoas violentas ou inseguras. É claro que há excessões, mas são, repito, excessões. Como exemplo, se separarmos dois grupos de 50 pessoas, sendo um que fale muito palavrão e o outro que não fale em hipótese alguma, veremos que o grupo que fala é o grupo com o maior número de pessoas violentas. De um modo geral, as pessoas que têm um melhor nível cultural falam menos palavrão e são menos violentas. As estatísticas provam isso. Isto evidencia o fato de que o palavrão é característica predominante de pessoas desviadas do caminho do bom senso, o qual aprimora e humaniza as pessoas como faz a moral cristã, por exemplo, que influencia fortemente o mundo ocidental. Como diz a Bíblia: "Por que da abundância do seu coração, fala a boca do homem".Voce precisa entender que quando procuramos sempre a palavra certa e nos preocupamos em ser claros e compreensíveis no que falamos, expressamos muito melhor nossos pensamentos e ideias. O cultivo desse hábito torna desnecessário o uao de palavras obscenas e melhora o nosso raciocínio, permitindo-nos uma compreensão melhor de tudo. Além do mais, não é pela palavra ríspida e feia que voce será ouvido e considerado. O palavrão é muleta e voce não é aleijado, portanto, voce não precisa dele.

6 comentários:

  1. além desses palavrões comprometerem a imagem da pessoa de maneira geral...

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  2. se palavrão desse cadeia o meu caso seria de prisão perpetua kkkkkkkkkkkkk

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  3. Concordo com o artigo, realmente a quantidade de palavrões ditos tem a ver com a educação da pessoa, eu não digo palavrões, não consigo dizer uma palavra de baixo calão na presença de outras pessoas, mas tem gente que diz um palavrão intercalado ao diálogo.

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  4. Curioso é que eu tenho boa origem, sou jornalista formado, tenho lá um bom grau de cultura, pois gosto muito de ler, aprender sempre etc, mas falo muitos palavrões. Palavrões que deixariam a Dercy Gonçalvez, se viva fosse, corada de vergonha. Isso tem uma explicação: tenho transtorno bipolar, depressão crônica, distúrbios emocionais e, para piorar, fibromialgia, sendo que um de seus sintomas é justamente a irritabilidade. E eu sou assim há mais de 30 anos. Quando estou bem, falo muito menos palavrões, mas deprimido ou irritado, mostro-me violento e inseguro, mas só comigo ou com meus objetos de pouco valor. Jamais agredi uma pessoa verbal ou fisicamente mesmo estando no ápice do meu nervosismo. Eu condeno isso em mim, tento me policiar, me corrigir, mas o palavrão acaba saindo. E não precisa eu martelar o dedo, não. Basta eu errar uma coisa, o computador ficar lento etc, eu já solto um palavrão. Ah, como gostaria de me livrar desse mal que macula a alma e o espírito.

    Bom post, que me ajudou muito!

    André

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  5. Concordo com você em quase tudo Ivandro. Mas, vamos considerar... falar um palavrão de vez em quando desopila bem o fígado! (hehehe)
    ABÇão.
    MarGGa

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