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segunda-feira, 22 de junho de 2009

As tribos urbanas



Cedo ou tarde este fenômeno da juventude moderna chegará até nós. É importante que conheçamos as razões de tal fenômeno para sabermos agir diante dele.

Punks, Skinheads, Rappers, White Powers, Clubbers, Grunges, Góticos, Drag Queens. Estes são apenas alguns grupamentos juvenis, chamados pelos sociólogos de “tribos urbanas”, encontrados diariamente nos grandes centros. As “drag queens”, tipo atualmente em destaque na mídia e considerado o mais exótico, são na verdade homens vestidos de mulher. Duas diferenças básicas as diferenciam dos travestis: não se prostituem nem modelam seus corpos com silicone ou hormônios. Ser drag significa dar vida a um personagem. Eles se preocupam com a moda, possuem uma linguagem específica e brincalhona, são irreverentes e pareciam os gêneros musicais contemporâneos. Podemos dizer que esse jeito, toda essa brincadeira, essa festa, característica das Drag Queens, vem como uma resposta a uma série de dificuldades sociais importantes.

Os Grunges, filhos legítimos da recessão mundial, nasceram em Seatle, nos Estados Unidos, e são caracterizados pela sua indumentária: bermudão abaixo dos joelhos, tênis sujos, barbichas, calças rasgadas etc. Eles transformaram o desleixo numa provocação aos “mauricinhos” e “patricinhas” (filhos de papai).

Ainda existem outros, como os Rockabillies, que amam o rock dos anos 50 e usam enormes topetes; os góticos, que cultuam as sombras e adoram poesias românticas, além dos hippies, rastafaris, metaleiros etc.

Há também as tribos pós-punk que são as mais temidas devido à sua agressividade. Entre elas estão os Carecas (skinhead brasileiro) e os White Powers (Podes dos Brancos). Ambas as trios são racistas, têm tendências nazistas e detestam homossexuais. Atualmente os punks não são encontrados com facilidade, mas ainda existem alguns grupos.

A origem de todas essas manifestações parece ser a contestação. A violência, a apatia, desleixo, a festa e a anarquia são as formas de contestação do mundo pós-moderno, dizem os sociólogos.

Sentimento de vazio

Ao analisarmos, perguntávamos o que tem por trás desse estilo de vida? Olhando a história, percebemos que muitas manifestações de repúdio e revolta com os padrões dominantes se deram de uma forma muito semelhante a esta, os Hippies, por exemplo.

Porém ficaram outras duas questões:

- Este fenômeno é um modismo, simplesmente?
- E estes jovens são assim para si ou para os outros, isto é, vestem-se e agem assim por convicção ou são assim para serem vistos e notados numa cidade/sociedade onde o anonimato é o maior medo?

Acredito que a morte da identidade pessoal promovida pela sociedade moderna e seus aparatos, não é o fim, ainda há, na alma do jovem, a capacidade de resistir a e contestar, mesmo que à margem do normal, na contra-mão da sociedade.

Acredito que o sentimento de vazio e de descontentamento vivido pelo jovem de hoje pode levar a uma resistência diante do mundo opressor, massificador e despersonalizador.

Acredito na pluralidade de opções e de estilos de vida, desde que acima de tudo esteja a vida, a liberdade, a felicidade, a construção (ou re-construção) da pessoa, não importa se ela esteja de calça azul-marinho e camisa branca ou com um macacão cor-de-abóbora da cabeça aos pés


7 comentários:

  1. eu to com 21 anos agora aderi ao darkstyle com 15
    no inicio foi mto preconceito pela minha familia, devido aos piercings tatoo, acessórios como colera, corrente, spike, crucifixo etc... roupas roxa e pretas maquiagem pesada enfim fui criticad até meus 19 anos até pela bandas que participei, mas acho que desistiram falei eu não mudoooooooooo não e não.eu sou assim por mim não pela sociedade porque na verdade se vc quer atrair atenção nosso estilo atraí mas nem sempre é algo positivo mtos me chamam de voodoo por aí kkkkkkkkkkkk
    eu simplesmente detesto a sociedade mediocre por aí é o seculo 21 não-sem preconceitos certo?
    vc que pensa o diferente sempre choca!

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  2. Sinceramente... não to nem aí pras razões de cada um desses membros tribais.
    Acho que cada um deve curtir sua onda da maneira que bem entender e não encher o saco alheio.
    O melhor exemplo que conheço disso é a Lapa, no Rio de Janeiro, onde todas as tribos se encontram e convivem, cada uma no seu espaço.
    Esses babacas "skinheads" e "white power", pra mim, são apenas criminosos e deveriam estar em cana, pois não respeitam os direitos e vontades alheias.

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  3. Ola meu prezado IVANDO como e de prache eu sempre passo por aqui,adoro seus posts,sem ecessão,bom esse e um pouco polemico na minha visão conceptiva sobre ele,então prefiro não fazer comentario,,mas deixo aqui o meu abraço e te desejo uma otima semana,fica na paz !!!

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  4. Tenho pavor e ódio de todas as tribos. Não faço parte de nenhuma. Pra mim é falta de personalidade e nojeira típica de adolescentes.

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  5. Eu me lembro mais nova as tribos daquela época. Como amizades sinceras não necessariamente se misturam com gostos pessoais, já fui muito ao Crepusculo de Cubatão, frequentava por causa de meus amigos sem nada ter com aquele mundo dark.

    Eu não tolero exageros que modifiquem comportamentos e/ou agridam os demais de uma comunidade.

    Bjs

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  6. v6 gostão e de criticar o jeito das pessoas serem ,
    eles se vestem assim , pq e assim q eles se sentem bem !!!!!

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  7. Bem cada 1 no seu quadrado né não...rs.Se vc
    se identifica com uma tribo fazer parte é natu-
    ral.

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