Um sujeito que um dia andava passeando por uma cidade quando, de repente, viu-se num imenso jardim. Um tipo especial de parque. Entrou e pôs-se a caminhar.
Mal tinha dado alguns passos dentro desse parque, notou que nele havia várias lajes com números. Numa laje lia-se 4 meses. Em outra 1,5 ano. Numa seguinte mais adiante, via-se a indicação: 2 anos. E assim por diante. O sujeito caminhava e encontrava lajes com números, números pequenos, meses, poucos anos. Isso o intrigou.
O visitante andava e andava, lajes e mais lajes, números e mais números, todos números pequenos. Até que num certo momento, surge-lhe pelo caminho um sujeito vestido de branco e que tinha uma espécie de kit de jardineiro na mão. O visitante perguntou ao jardineiro:
— Interessante essas lajes, todas com números, 4 meses, 1 ano, 2 anos, 9 meses... Intrigante! O que é mesmo isso?
O jardineiro disse ao sujeito que aquilo não era um parque, era um cemitério e que ele era coveiro. A afirmação ergueu mais alto o espanto do visitante.
— Mas que estranho, este então é um cemitério só de crianças — observou perguntando.
O coveiro respondeu que não, que não era um cemitério de crianças. Disse que os números que apareciam nas lápides, onde também se liam nomes, era o tempo de felicidade que as pessoas tiveram durante a vida. Poucos meses, alguns que viveram ao centenário, na soma total dos momentos de felicidade na vida, não passavam de um ou dois anos, no máximo três, em tempos somados.
O visitante saiu repensando a vida. É isso mesmo, nossos momentos de felicidade na vida são escassos, escassíssimos.
A historinha pode ser “infantil”, mas o abissal de sua verdade não o é.
Diante dessa implacável verdade, a de que somados os minutos de felicidade passados nesta vida, a soma não vai além de algumas horas, ou quem sabe poucos dias, sobra uma certeza: ou a felicidade não é mesmo desta vida ou somos muito estúpidos e andamos correndo atrás dos ventos...
Não tenho dúvidas de que a parte mais pesada dessa verdade está na estupidez do modo como vivemos. Alguém pode pensar: “Bom, já que é assim, vamos nos atirar nas orgias do prazer”. Nada feito. Muitos já tentaram e logo se enfadaram. Os ricos foram os primeiros a tentar e os primeiros a descobrir que não é material a essência da felicidade que buscamos.
Santo Deus, que encrenca, o que fazer para que o relógio da felicidade tenha mais que alguns escassos segundos por dia? Talvez não procurá-la...
Boa história!
ResponderExcluirVenho trabalhando para que na minha lápide achem que morri bem velhinha...Decidi me divertir com tudo na vida! Nada escapa, nem trabalho; inventei um jeito de me divertir aí também!
Abraços!
Mais um grande post.
ResponderExcluirEssa é a verdade.. eu sou radical: A vida não é conto de fadas é pura luta selvagem pela vida. Por isso que se faz? Toma-se gosto pela competição e enfrentamento das adversidades. Pronto tens agora felicidade toda hora!
Saudações!
ResponderExcluirAmigo Ivandro,
Um texto Maravilhoso!
Parabéns!
LISON.
Saudações!
ResponderExcluirQue Post Magistral!
Uma das mais belas mensagens sobre o perfeito ciclo da felicidade...São luzes de sabedoria com alternativas para se valorizar cada minuto!
Parabéns pelo extraordinário Texto!
Abraços,
LISON.
eu acho que cada um faz sua vida, sou a favor do suicidio e do abort tb, não se assuste não sou louca mas são melhores remedios do que ver futuras consequencias, eu não temo a morte acho que a uncia coisa boa na vida mesmo, eu ja avisei minha familia que quando morrer me enterem de preto com maquiagem e minhas bugigangas se não levanto na hora kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirbon findi amigo
Como eu considero a vida uma dádiva e que seria maravilhosa bem vivida, eu tento somar horas e dias de felicidade, valorizando. Mas é impossível deixar de passar por maus momentos que diminuem nossos segundos. Nem sempre dá para desviar dos obstáculos, mas se possível, é bom.
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