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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Tempo Acelerado



Tenho observado que não há mais tempo para executar as tarefas do dia-a-dia. Hoje, necessitamos de informática para, praticamente, tudo. Se dependêssemos de uma máquina de escrever para dar conta do que temos a fazer, seriam necessários muitos funcionários, o que exigiria, muita coordenação, e geraria muita confusão.
A falta de empregos não é causada pela informática, mas pela superpopulação. Nunca, antes, fomos tantos. A vida moderna nos exige cada vez mais rapidez e, mesmo assim, com todos os recursos da tecnologia e com toda a engenhosidade, mesmo assim, pouco conseguimos.
Cinqüenta anos atrás, cerca de 1950, os dias pareciam muito mais longos. Uma pessoa sozinha administrava um pequeno comércio, fazendo compras, vendas, contabilidade e todos os controles de estoque, etc... Ainda assim, fechava duas horas para o almoço. Durante o expediente, sobrava tempo para passear, visitar e bater papo com os amigos. No final do expediente, às 18 h., passava no bar, depois ia para casa, tomava banho, jantava, saía novamente, ia ao clube, voltava às dez horas para casa, dormia até às seis da manhã, e acordava refeito, cheio de energia e vontade de trabalhar. Isto acontecia tanto com quem habitava as cidades, quanto com quem habitava o campo.
Hoje, igualmente, nos dois casos, já não há mais tempo. Ninguém consegue terminar suas tarefas diárias, o que causa conflitos de realização pessoal. Também não é reparador, o sono. A maioria das pessoas acorda cansada e sem forças.
O Estresse avança. A angústia e a ansiedade assolam boa parte das pessoas. A expectativa de vida, no entanto, aumentou de 60 para cerca de 90 anos. Em 1960, alguém com 60 anos já era considerado um velho. Preparava-se para morrer.
Hoje, ano 2000, velho, somente depois de 90 anos. Perceba, agora, que o tempo que falta no dia, está sendo compensado na idade. Não estamos sendo prejudicados com menos tempo, apenas estamos nos desgastando excessivamente, no dia-a-dia. De fato, deveríamos trabalhar menos horas por dia, o que daria mais empregos, compensando com mais anos de trabalho. Tipo assim: trabalha-se cinqüenta por cento menos por dia, e ao invés de trabalhar 35 anos para se aposentar, amplia-se o tempo em cinqüenta por cento. Inicia-se aos 18 anos, trabalha-se 55 anos, aposenta-se com 73 anos. Acho isto muito mais interessante. As pessoas, que estão se aposentando com 50 anos, estão ficando estressadas pelo ócio, e morrendo pela inatividade, ou tendo sérios problemas de depressão, pois que colocavam uma grande expectativa na vida material.
Alguns, também, nem param de trabalhar, igualmente, e, neste caso, nunca têm direito ao lazer e ao descanso. Isto resolve também a situação dos sistemas previdenciários. Nenhum sistema é capaz de recompensar uma pessoa que contribuiu 35 anos com 100 reais por mês com um salário de 1200,00/mês, durante cinqüenta anos sem falir.
Aos que estão ativos, com as colocações aqui expostas, deveriam conhecer terapias alternativas, que tão providencialmente estão sendo trazidas e popularizadas, assim como Yoga, Tai chi chuan, Liam Kong e, principalmente, Reiki. Recomenda-se, também, o renascimento. O Reiki, no entanto, tem se mostrado uma terapia capaz de repor energias vitais às pessoas, na proporção de que uma hora de Reiki repõe cerca de 4 horas de sono.

2 comentários:

  1. Realmente. O tempo parece que encurtou. 24 horas parecem apenas 16.
    É preciso que desaceleremos nossa vida um pouco para poder sentir as horas de novo.
    Grande abraço!

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  2. Oi, legal a matéria... Fiz uma parecida alguns meses atrás... Dá uma olhada. Abração!

    http://marciadenardi.blogspot.com/2009/12/estamos-mais-apressados-ou-o-tempo-que.html

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