De barro, foi feito Adão. Soprou-lhe, Deus, a chama da vida. Andava Adão pelo paraíso. Sentiu-se só. Caiu em profundo sono. De Adão, foi retirada uma costela. Da costela, surgiu Eva. Estava inaugurada a reprodução clonada. Inicia, aí, a separação do homem, de si mesmo. Inicia, aí, a separação do homem, de Deus. Representa a descida do paraíso. Daí, advêm a palavra descendentes. Daí, advêm a chamada queda de Atlântida. A queda dimensional para mundos inferiores. Clone não é novidade. Não há razão para espanto. É a coisa mais antiga de que já se ouviu falar. Desde então, não somos mais seres completos. Buscamos a outra metade. Precisamos estar unidos a alguém, ou a alguma coisa. Fazemos alianças. Buscamos a reunificação. Projetamos isto no carro, no iate, no gato, no cachorro, na casa, na mulher, no homem. A necessidade de algo externo. Estamos, então, na necessidade. Necessidade é falta, é escassez. É ausência de Amor. Jorge Luiz Brandt
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sábado, 23 de outubro de 2010
O Clone
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