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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Bactérias se saem bem jogando sudoku no Japão


A bactéria Escherichia coli agora pode resolver problemas lógicos como o sudoku. Pelo menos com a intervenção de um grupo de estudantes da Universidade de Tóquio, no Japão, que desenvolveu a pesquisa.

"Como o sudoku tem regras simples, achamos que as bactérias talvez pudessem resolvê-lo para nós se desenvolvêssemos um padrão para elas seguirem", comentou o coordenador Ryo Taniuchi.

A programação de bactérias não é nova, mas há um limite sobre a quantidade de DNA que pode ser inserida nos genomas.

Os estudantes japoneses trabalharam com 16 tipos de bactérias Escherichia coli e um padrão quatro por quatro (o original é nove por nove por jogo).

Cada colônia recebeu uma identidade genética diferente, de acordo com cada um dos quatro quadrados do jogo.

As bactérias também ganharam uma entre quatro cores para representar um número posto em cada quadrado do sudoku.

Essas bactérias transmitiram esses dados e informações sobre sua localização no sudoku --assim como suas cores-- para outras bactérias que ainda não tinham "escolhido" um dos quadrados.

As Escherichia coli foram programadas para aceitar RNA somente de bactérias da mesma fileira, coluna ou blocos. Esse código e o cruzamento de dados sem repetição
permitiram que as bactérias receptoras fizessem uma diferenciação de cores e do lugar a se posicionar, resolvendo o sudoku.

Um comentário:

  1. Ou seja, até na ciencia tem um momento de brincadeira que pode acabar dando certo! Basta esperar uns aninhos.. e servirá para o que mesmo?!

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