As pessoas normalmente dizem: eu tenho uma boa memória, ou, eu tenho uma memória ruim. Parece até que elas estão se referindo a uma parte do corpo que pode ser vista; como quem diz que tem braços fortes ou pernas muito finas.
O fato é que a memória não pode ser localizada no cérebro – ela não é uma coisa. Ela é um processo e não uma estrutura. Pesquisadores não sabem onde ela está localizada, mas sabem que não existe um só tipo de memória, existem vários.
2. Existe um jeito fácil de se memorizar as coisas
Podemos dizer que uma vez que você domine as técnicas, será muito mais fácil se memorizar. Entretanto, memorizar exige esforço e prática, como qualquer outra coisa que valha a pena fazer.
Alguns acreditam que quem tem um QI alto, necessariamente memoriza com mais facilidade. O que está provado é que pode existir uma relação entre QI alto e boa memorização, porém isto está muito mais relacionado ao fato de que as pessoas com alto QI normalmente se concentram mais e utilizam alguma técnica de memorização, além de estarem mais acostumadas a estudar e obter bons resultados – a auto-estima também influencia na memória.
À medida que as técnicas de memorização são aprendidas e praticadas, você automaticamente passará a ter uma nova convicção, a de que a sua memória é realmente eficiente. Você lembra da estória sobre Oscar Schmidt?
3. Algumas pessoas têm uma memória ruim
As pessoas, normalmente, têm uma boa memória para as coisas de que gostam e uma memória ruim para as coisas de que não gostam. Como vimos no item anterior, uma “memória ruim” para músicas, por exemplo, em geral está mais ligada à falta de concentração e ao não uso de técnicas do que a uma memória ruim que é inata da pessoa.
4. Algumas pessoas são muito velhas para melhorar a memória
Até os anos 70, havia pesquisas que indicavam que pessoas idosas tinham maior dificuldade para memorizar, quando comparadas a pessoas jovens. Dos anos 80 em diante, novas pesquisas vieram a desvalidar as pesquisas anteriores. O que se acredita, hoje em dia, é que, com a idade, a memória visual decai em pequena medida, porém, a memória verbal permanece a mesma. Outro ponto ressaltado pelas pesquisas é que a dificuldade em se aprender coisas novas, demonstrada por alguns idosos, está diretamente relacionada à falta de motivação e interesse, a hábitos mentais arraigados, à preguiça e à ansiedade.
5. Uma memória treinada nunca esquece
Nós lembramos daquilo que queremos lembrar (porém, nem sempre) e esquecemos do que não é importante. Isso é um processo natural. Lembrar ou não das coisas está relacionado à concentração, ao interesse, à utilidade da informação etc. Além disso, veremos que existe a memória de curto prazo e a de longo prazo.
Por isso eu disse, Ivandro, tire muitas fotos... Construa a sua memória... hehehe... ótima postagem! Abraço!
ResponderExcluirMuito bom seu texto! Sou muito distraída, então para memorizar as coisas preciso repetir inúmeras vezes, dá muito trabalho mesmo!
ResponderExcluirObrigada pela visita!
Xêro!
Bom eu as vezes me esqueço a onde eu coloquei as coisas... Sendo que acabei de colocar aquilo num determinado lugar... Isso me deixa malukinho rs! A onde será que se encaixa esse tipo de desturbio, desturbio determinado por mim agora deve ser!!! ;-)!
ResponderExcluirSaudações!
ResponderExcluirAmigo Ivandro,
Excelente Post!
Muito bem lembrado os tópicos eleitos, por isso é que talvez passamos quase diariamente por 5 minutos sem fazer o devido uso, e acontece cada coisa!
Parabéns pelo texto!
Abraços,
LISON.
Já fiz um teste de QI e deu 85. Sou bem burro.
ResponderExcluirMas possuo uma ténica de memorização. Ela consiste em usar as letras iniciais ou criar situações bizarras imaginárias de acordo com o que se quer memorizar. Porque a mente se lembra de coisas extremas e bizarras sempre. Se tu associar isso com o que ker lembrar fica mais fácil
eu queria perder completamente a memoria =/
ResponderExcluirEu concordo que a memória é seletiva, eis que, dificilmente esquecemos aquilo que realmente nos interessa.
ResponderExcluirBjos,
Rita Jakubovic
Belo post, amigo! Uma verdadeira aula! Eu aproveito para falar na memória gustativa e olfativa. Essas duas são muito presentes em mim. Sou capaz de fechar os olhos e sentir o gosto horrível daquele creme (tipo margarina) sabor laranja que eu comprei em 1975, bem como sentir o cheiro da pomada Senophile que eu passava para aliviar as queimaduras de sol quando eu ia à praia e não passava bronzeador...
ResponderExcluirAbraços,
André