Afinal de contas, onde Djavan estava com a cabeça quando veio com essa conversa de dia frio e bom lugar para ler um livro? Certo, ninguém nega o valor de uma leitura ao lado de uma lareira, mas é só na praia que os livros conseguem mostrar a extensão de suas possibilidades: além de passatempo, cultura e informação, servem também para afastar inconvenientes na areia.
O método é conhecido em inglês como book off, onde book (livro) substitui um termo ofensivo. Em português, há quem chame de “livro-me de ti”. O procedimento é simples: quando a pessoa vê-se aborrecida pela conversa maçante, mas é simpática demais para mandar embora o interlocutor indesejado, apenas saca o livro da bolsa e começa a lê-lo.
– É claro que eu não levo o livro para a praia só para isso, mas eu deixo à mão justamente para puxar rapidinho nessas situações – diz Graziela Ribeiro, frequentadora da Joaquina.
Em alguns casos, a defesa proporcionada pelo livro funciona de maneiras mais sutis. Daniele Debus Rodrigues conta que nunca precisou afastar ninguém. Mas sabe que o livro, seu fiel companheiro, pode ajudar em caso de necessidade.
– Aqui na praia eu me perco mesmo no livro, me deixo levar e desligo um pouco do que está em volta. É por isso que prefiro ler assim. A leitura flui bem mais do que em outros ambientes. Como disse uma voz que escutei aqui na areia, praia é onde não se faz nada; aí nada perturba a leitura – conta.
Saudações Natalinas!
ResponderExcluirAmigo Ivandro, é uma excelente idéia e já vi muitas pessoas usar desse recurso.
Parabéns pelo excelente Post!
Abraços fraternos,
LISON.